quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Irã, um contraponto


O ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, passará de terça (23) até domingo (28) nos EUA, acertando os últimos detalhes para uma operação contra o Irã.

Os poderosos do mundo já sinalizaram que, se e quando o programa nuclear iraniano atingir determinado estágio, haverá uma intervenção militar para afastar a real ou suposta ameaça a Israel, apoiada por alguns deles.

O que assistimos agora é só a sintonia fina, os derradeiros preparativos.

Em vias de conquistar a prenda almejada neste instante, Israel provavelmente fará alguma concessão quanto à péssima repercussão de seus genocídios de dez/2008 e jan/2009 na faixa de Gaza.

A condenação veemente da opinião pública mundial e da Organização das Nações Unidas não foi aplacada pelo anúncio de meras punições disciplinares que teriam sido aplicadas a dois comandantes militares por terem despejado fósforo branco na agência de refugiados da ONU em Gaza, deixando vários civis feridos e incendiando essa instalação humanitária.

Então, no seu encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, presume-se que Barak vá oferecer algo de menos risível, para, pelo menos, salvar as aparências.

Depois que o Relatório Goldstone informou a todo o mundo civilizado, de forma irrefutável, que Israel é culpado de crimes de guerra contra os palestinos e, provavelmente, de crimes contra a humanidade, o estado judeu se vê obrigado a dar alguma resposta a esse clamor por justiça.

Ainda mais quando está prestes a ser desencadeada outra operação militar polêmica, com as outras nações ou fazendo o serviço sujo para Israel, ou cruzando os braços enquanto o estado judeu resolve ele próprio seu problema (não dá para sabermos exatamente que linha de ação será adotada desta vez).

Quanto ao governo de Mahmoud Ahmadinejad, ao contrário do de Saddam Hussein, Ahmadinejad não está isolado do mundo e tem muitos aliados poderosos, basta ver os acordos no campo energético e político com a China, índia, Paquistão, Japão, Venezuela, Brasil e Rússia. Basta ver a aproximação do Irã à SCO e à CSTO. O Irã tem sido geopoliticamente muito inteligente ao criar a sua própria grelha e aliar-se às potências emergentes, e para isso tem sabido utilizar muito bem o seu poderio energético (2º maiores jazidas do mundo de Petróleo e de Gás Natural). Claro que o regime iraniano não é nada de se louvar, pelo contrário, é condenável, mas os EUA, Israel e os demais países não estão preocupados com isso, estão preocupados com a manutenção do oligopólio da venda de Urânio. O Irã é obrigado a comprar Urãnio dos EUA, Alemanha, Holanda, França e Inglaterra por preços muito altos e por isso tem procurado tornar-se independente energicamente.


No entanto, seu péssimo currículo em direitos humanos, executando opositores sem justificativas que pessoas civilizadas pudessem aceitar e mantendo a ferro e fogo os valores medievais, facilitaram em muito o serviço para os inimigos. Do que mais precisaria a indústria cultural?


Não creio que os EUA estejam em situação de levar a cabo uma intervenção. A pressão das potências europeias é porque têm também interesses na questão do comércio do Urânio. Há vários países do Oriente Médio e arredores que pretendem fazer o mesmo que o Irã tem feito, por isso é tão importante para os países centrais barrarem o Irã antes que se acabe o oligopólio energético.

Sobre as alianças do Irã, não digo que os países emergentes irão tomar as dores do Irã, mas irão certamente salvaguardar seus próprios interesses, e isso passa por manter a posição atual do Irã. Estou falando de negócios muito chorudos e de posicionamentos estratégicos que são do interesse dos países emergentes para poderem fazer frente aos países centrais. O Irã foi o primeiro país que não fazia parte da URSS a ser convidado para ingressar na CSTO.

A grelha geopolítica atual é muito confusa e arma-se sobre interesses bastante obscuros e complexos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Te contei?


Anuncio de antemão o lançamento do meu novo blog, no qual publicarei alguns contos que eu compus...


Divagando na favela


Alerta geral!
Ao redor, o caos.
Ânimos exaltados na comunidade. A polícia invadia a favela.
Arlindo pensando na cagada que cometeu, caminhava taciturno...
“Puta merda, tem dia que parece noite. Putz, logo agora que tudo táva indo tão bem!”
Corre-corre!
Projetis raspando o coco.
As coisas estavam melhorando para Arlindo no trabalho. O chefe gostava da sua maneira de trabalhar, lidar com os clientes.
“Não tinha de meter nessa porra!”
Sirenes!
Alzira dava molhe para tudo quanto é homem. “Gostava de sexo a safadinha!”
O alvoroço do entorno não perturbava os pensamentos do rapaz:
“Pior que eu sabia que o chefe táva pegando...”
Barulho de pisadas de coturno e pancada de cassetete!
“A filha da puta só faltou esfregar na minha cara. Podia ter pego outro dia, em outro lugar. Mas a desgraçada me provocou hoje!”
Continuava caminhando apressado, não reparou a barreira policial à frente.
“Diante da minha recusa, a desgraçada me provocou.”
Seu veado de merda! Não gosta de mulher, não?
“Tinha que fazer alguma coisa pra salvar minha reputação – peguei ela dentro da sala, em cima da minha mesa.”
Para aí, cidadão! -
“O chefe táva sacando, mas a cadela me provocou, não tive outra alternativa...”
Sentiu uma porrada no braço e duas coronhadas na nuca.
“Gozei na boca da puta!” Pensou ainda.
Não estava mais consciente quando caiu ensagüentado levando chutes nas costelas e cassetetes no lombo...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Alimentação através dos tempos - parte 1


A alimentação é talvez a prática cultural mais singular levada a efeito pelo ser humano. É o que o distingue das demais espécies por meio da cultura. Como se alimenta, de que se alimenta, de que modo e com quem se alimenta, quem alimenta quem e muitas outras questões são atualmente levantadas por inúmeros investigadores das Ciências Humanas que desejam fazer abordagens mais aprofundadas do modo de vida de uma sociedade, já que a questão da alimentação é extremamente ampla e envolve inúmeros desencadeamentos pelos quais abrangem o âmbito da técnica, do comportamento, das crenças, da política, da economia, da sociabilidade, da economia, enfim, por todos os aspectos culturais inerentes ao homem. Portanto, percebemos que a alimentação é um fator importantíssimo para a humanidade, não tanto no sentido biológico, mas principalmente no sentido cultural do termo, e, desse modo, um campo de pesquisa vastíssimo para entender o modo de vida da humanidade ao longo da História.
Segundo os organizadores do livro “A história da Alimentação”, J. L. Flandrin e M. Montanari, a História deve abordar as estruturas do cotidiano. Assim, a História, juntamente com a Antropologia e secundadas pela Arqueologia, agindo através de uma abordagem interdisciplinar, fazem da história da alimentação um dos campos mais atuantes para o entendimento do cotidiano de diversas sociedades. Segundo aqueles autores, os hábitos e costumes cotidianos mudam no contexto da longa duração e a Nova História, com seus novos problemas e novas abordagens, teve uma postura diferenciada nestes últimos tempos em relação a este e a outros temas. Desse modo, a abordagem feita atualmente difere um pouco daquela feita na década de 1960 e final dos anos 70. Esta “nova história (...) pretende abarcar todos os aspectos da ação e do pensamento humano” (FLANDRIN, J-L. & MONTANARI, M., 1998, p. 22).


Alimentação através dos tempos - parte 2


Mireille Corbier é exemplo de pesquisadora cuja metodologia procura esta abordagem interdisciplinar e cujo objeto de pesquisa é a questão cultural, em todas as suas implicações (cf. LEACH: 1986). Diretora de pesquisa do Centre Nacional de Recherche Scientifique, Corbier produziu um texto muito interessante na obra compilada por Flandrin e Montanari, no qual a autora investiga os hábitos alimentares da Antiga sociedade romana. Pesquisadora no campo da História ela está, portanto, preocupada em investigar a complexidade de uma sociedade, no caso a Roma Antiga, observando seus hábitos alimentares e seu comportamento social: “Dize-me o que comes [e com quem comes,] e dir-te-ei quem és” (cf. BUSTAMANTE: 2003, p. 95). Corbier procura entender as diversas hierarquias sociais daquela sociedade a partir de seus hábitos e necessidades alimentares. A autora demonstra que os romanos foram adquirindo tais hábitos e necessidades conforme a expansão do território e os contatos culturais com outros povos. Temos, portanto, uma hierarquia dos alimentos que fora construída ao longo dos tempos. Os romanos, de simples “comedores de fava”, passaram a adquirir costumes cada vez mais diversificados e sofisticados. Daí, como afirma a autora, uma diferenciação social na ingestão dos alimentos: a comida do aristocrata não era a mesma do soldado, que não era a mesma do escravo, a qual era diferente da do camponês, etc., e mesmo no interior das próprias camadas sociais, os alimentos variavam entre si, dependendo da região, da ocasião, das oportunidades, e inúmeros outros fatores. Corbier descreve em seu texto todo o percurso feito pelos alimentos, do produtor ao consumidor. Neste aspecto, a autora enfatiza primeiramente a característica mediterrânea da alimentação romana, associada a cereais, vinho, óleo, legumes e frutas secas ou frescas, açúcar de frutas, mel, leite, queijo, carne e peixes (CORBIER: 1998, p. 219-220); a autora rejeita a idéia de que os romanos só comiam carne proveniente de sacrifícios e da caça, e mostra como que, com o tempo, a carne passou a fazer parte do cardápio romano.

Alimentação através dos tempos - parte 3


Outro ponto investigado por Corbier é o acesso aos alimentos no que diz respeito a “frumentária”, às doações e aos presentes, ao consumo de produção própria, ao mercado, ao gradativo abismo alimentar entre ricos e pobres com o passar dos tempos, à hierarquia social no comer, etc. Investiga também os modos de preparação; as qualidades, quantidades e partes; os temperos; o acesso desigual aos alimentos quentes; as infra-estruturas; os espaços e os lugares convivais. A pesquisadora afirma que o ideal de frugalidade era pouco respeitado; as proibições eram poucas, todavia, deveria haver moderação; às elites, por exemplo, era recomendável certo número de condutas, as quais restringiriam um pouco os excessos destas elites. As restrições aos soldados com relação aos pratos quentes eram dribladas pelo cozimento de seus próprios alimentos ou pela compra a vendedores ambulantes. O povo não tinha o banquete para as comensalidades domésticas e nem acesso a pratos quentes. Porém, em compensação a essas deficiências, freqüentava lugares onde podiam saborear os pratos (quentes) em companhia dos amigos: “Taberna e popina ilustram as possibilidades de uma desforra para recuperar o acesso aos valores dos quais o povo está excluído, principalmente a sociabilidade” (CORBIER: op.cit., p. 234). Os ricos, por sua vez, além de, não raramente, quebrarem as regras do ideal de frugalidade, muitas vezes eram vistos misturados a gentalha por prazer ou por necessidade. Como podemos perceber, segundo a autora, as práticas alimentares, muitas vezes, transgrediam as hierarquias sociais. Desse modo, a sociedade romana foi profundamente transformada pela importância crescente da moeda e pelo aumento espetacular das receitas, sendo que estas transformações foram percebidas na mudança em seus hábitos sociais, inclusive alimentares.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Alimentação através dos tempos - parte 4


O artigo de Mireille Corbier nos ajuda a debater, dentro do conceito de cultura sugerido por Edward Leach, a diversidade da sociedade romana, ajudando a compreendê-la. Os hábitos alimentares nos dizem muito sobre a cultura de uma sociedade. Desse modo, podemos fazer inferências a outras culturas e perceber ideologias, preconceitos, estranhamentos de uma sociedade em relação a outras nas diferenças alimentares. Um bom exemplo disto encontra-se na Odisséia de Homero, quando Odisseus astutamente embriaga o Ciclope, o qual, por ser bárbaro, não sabia misturar água ao vinho, e, desse modo, é ludibriado pelo herói (HOMERO, Odisséia IX, vv. 347-369).
Como foi anteriormente mencionado, a alimentação é questão básica que perpassa todos os modos de agir do homem no tempo. Uma questão tão importante para os gregos que, na mitologia, tratava-se de fator primordial para separar os homens dos deuses. Segundo Vernant, “os homens vão se alimentar de pão, vinho e carne ritualmente sacrificada, enquanto os deuses não se alimentam, ou melhor, eles absorvem um alimento de imortalidade, que lhes dá vitalidade interior, a qual, ao contrário da dos homens, jamais se esgota e desconhece o cansaço” (VERNANT, 2000, p. 33)
Assim, o tema tratado é de enorme pertinência para o estudo da cultura e da formação das sociedades a partir de seu cotidiano

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Depois da folia, ressaca!


Carnaval!!!
Esquindô, esquindô! Só alegria!
As televisões não pararam de mostrar nesses quatro dias a festa pelo Brasil afora. Celebridades, gente bonita (algumas nem tanto...), festa, folia, alegria, sacanagem, passa mão aqui, mete o dedo ali...
No Brasil, de Norte a Sul, todo mundo feliz!
Passado a festa, os telejornais voltam a sua rotina de violência. E, claro, destaque para o lado b da festa: acidentes de trânsito, assassinatos, estupros, brigas, assaltos...
As tragédias televisivas ficaram quietinhas nesses quatro dias para voltar com tudo na quarta-feira.
A notícia não pode parar!!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tragédias musicais...


Ao refletirmos sobre as maiores tragédias que ocorreram com diversos artistas do meio musical, notamos que vaso ruim não quebra. Já reparou? As porcarias descartáveis que infestam a música em geral e a mpb em particular, nunca acontece nada de mau com elas? Enquanto isso, a boa música de vez em quando é assaltada por tragédias irreversíveis...
Vejamos:
Cazuza e Renato Russo morreram de AIDS; Chico Science e Gonzaguinha morreram em terríveis acidentes de carro; Marcelo Yuka foi baleado e ficou sem o movimento das pernas e do braço esquerdo; Hebert Vianna sofreu um acidente de ultraleve, perdeu a mulher e sofreu danos no cérebro; Marcelo Fromer foi atropelado e morreu no hospital; Cássia Eller nos deixou, após um coquetel de drogas; Raul Seixas bebeu e esqueceu da insulina; Tim Maia quase não gostava....
E mais:
Ao longo dos anos, o abuso das drogas e do álcool nos tirou: Elvis Presley, Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Brian Jones, John Boham, Kurt Cobain, Bradley Nowell, Sid Vicious, Keith Moon...
Outras fatalidades levaram Cliff Burton, Stevie Ray Vaughan, Jonh Lennon, Bob Marley, Rhandy Rhoads, Joe Ramone, Frank Sinatra, Fred Mercury, George Harrison, Marvin Gaye, Charlie Parker, Jaco Pastorius, Nico Assumpção, Tom Jobim, Vinicius de Morais.
AGORA PARE E PENSE: QUANTO AOS PAGODEIROS, FUNKEIROS, FORROZEIROS, AXEZEIROS. MORRERAM????
O Beto Jamaica cheira o que o nariz não agüenta e não morre, aquela praga; Alexandre Pires enche o rabo de cachaça, sai a toda com o seu carro, mata um coitado no meio da rua, não morre e continua compondo aquelas merdas; Xandy e Carla Perez, vão piorar ainda mais o futuro do mundo, tendo outros filhos; Netinho, do Negritude Júnior tem voz de viado, rebola como viado, parece viado e tem filho que nem coelho; Kelly key me chama de cachorro; Joelma do Calypso com aquela dancinha horrível, aquela roupa, aquela cara, pensa que é a Madonna do Pará; Latino pensa que é compositor; E o tal do Rodriguinho? O que ele quer com aquela viseira na cabeça? O Cumpadi Washington, tem a maior cara de pinguço de boteco da esquina, um péssimo gosto para roupa, mas comeu a Sheila Carvalho; E o pagodeiro Bello? Metido com traficante, encomendando míssil anti-aéreo, feio pra c... e só come gostosa.
ONDE O MUNDO VAI PARAR???
Este texto já é um pouco antigo, novas tragédias musicais aconteceram e acontecem desde então. Parece que a coisa so tende a piorar...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

AVATAR


A Liberdade é azul

Por André Leite

Marinheiros chegam a uma desconhecida colonização com a missão de explorar as riquezas do local e nativa se apaixona por um dos oficiais, que se revolta, após descobrir as reais intenções na tripulação... Pocahontas? Não;Avatar!

O filme não assume suas referências, mas nem precisava; eles não estavam brincando quando diziam que estávamos entrando num novo universo. O que vemos é de cair o queixo, pois o visual é magnífico e todo criado por computação, desde as plantas até o povo do planeta, causando um delírio visual de cores, formas e tipos, como os animais alados, mas parecidos com um antigo personagem do desenho animado dos Herculoides e os elefantes com a cabeça de tubarão-martelo. Veja em 3D, por favor, senão metade da brincadeira perderá a graça.

Mas e a história? Tenha a santa paciência! Depois de ter visto tudo isso, você ainda quer uma história? Avatar faz parte daquele tipo de produto nos quais as cenas são mero pretexto para originar grandes batalhas, voos descomunais e tudo mais que os olhares conseguirem captar. Quer um conselho? Vá ver o filme como quem fosse para um grande parque de diversões.

P.S. - Não concordo com o André. "Avatar" tem uma boa história, embora um pouco piegas (como todo produto hollywoodiano). Mostra o quanto a ganância capitalista do homem branco é burra, não enxergando a verdadeira riqueza contida na natureza. Mostra também que toda tecnologia humana é atrasada e nefasta. O homem moderno não consegue transpor sua própria mediocridade, impedindo-o de interagir com a Natureza e o Cosmo - como os "atrasados" povos da floresta já fazem a séculos!

Vaticano critica ‘Avatar’

A Igreja Catolica ataca novamente!!!

O jornal L’Osservatore Romano e a Radio Vaticana, ambos ligados ao Vaticano, qualificaram o filme Avatar, de James Cameron, como simplista e criticaram-no por trazer doutrinas modernas que promovem o culto à natureza como substituto da religião.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que embora essas avaliações sejam apenas resenhas cinematográficas, sem peso teológico, elas refletem a visão do papa Bento XVI sobre os perigos de converter a natureza numa “nova divindade”.

O pontífice tem falado frequentemente sobre a necessidade de proteger o meio ambiente, mas advertindo que não se pode equiparar o ser humano com outros seres vivos, para não cair num neo-paganismo.

Também, pudera, já pensou se todos se voltassem para o culto da Natureza? Como iria ficar nossa sagrada Igreja Romana e suas co-irmãs evangélicas?

Quem iria cobrar os dízimos?