domingo, 28 de dezembro de 2008

Domingo...

Domingo...

Dia do Senhor. Ou será Dia do Sol (sunday)? Ou dia do Senhor Sol? Bem, de qualquer maneira essas denominações hoje perdem cada vez mais o sentido. Domingo vira dia de encher a cara de cachaça, a barriga de carne e a mente de porcarias da televisão!

Brevemente falaremos mais sobre isto. Por enquanto tentemos refletir sobre o verdadeiro sentido deste dia que muitos adoram, e muitos detestam!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Os melhores filmes de todos os tempos

12 Angry Men (Doze Homens e Uma Sentença)
EUA, 1957. Direção: Sidney Lumet
Com: Henry Fonda, Lee J. Cobb, Ed Begley, E. G. Marshall, Jack Warden, Martin Balsam, John Fiedler, Jack Kluman, Edward Binns, Joseph Sweeney, George Voskovec e Robert Webber.

Doze homens dentro de uma abafada e caustrofóbica sala de juri decidindo a vida ou a morte de um jovem de dezoito anos acusado de matar o próprio pai. Preconceito social, indiferença quanto ao destino alheio, amargura, ódio, xenofobia. Tudo isso aflora ao longo da discussão da possível culpabilidade ou inocência do acusado. Enquanto houver uma "dúvida razoável" quanto à verdade não se pode chegar ao veredito final.
Guilty or not guilty?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sobre o Orkut
O site de relacionamentos Orkut ilustra de maneira paradigmática uma característica fundamental de nossa sociedade nos dias atuais, a saber, que o ser das pessoas constitui-se pelo seu aparecer social. Isto é, a essências das pessoas, aquilo que as constitui e as distingue como tais, é completamente reduzida a simples manifestações exteriores de suas personalidades. Manifestações, diga-se de passagem, cuidadosamente escolhidas, de modo que a constituição de si mesmo torna-se uma espécie de montagem. Uma espécie de montagem que, obviamente, representará muito mais o que a pessoa gostaria de ser do que o que ela é de fato.Neste sentido, a montagem de um perfil não apresenta diferenças significativas em relação à montagem de um produto comercial qualquer, como na escolha das características de um carro, por exemplo, na qual é possível selecionar o modelo, a cor, os acessórios e demais atributos superficiais, sem, contudo, alterar o fato básico de que se trata de uma simples transação comercial. Em ambos os casos, a diversidade de opções disponíveis, que no fim das contas são sempre limitadas, cria uma ilusão de liberdade confortante. O indivíduo pensa realmente ser livre ao escolher entre opções previamente dadas.O fundamental, pelo menos para o site em questão, é que sua função primordial, ainda que isso muitas vezes fique implícito, é simplesmente possibilitar e multiplicar a visualização social de um indivíduo. A realidade de um indivíduo é dada na medida em que seu aparecer social, o seu perfil cuidadosamente montado, é visualisado. Ser é ser visto. Ser é aparecer. Quanto mais observada e relacionada a pessoa, mais realidade ela possui.
Mas devemos evitar condenar o site, ou as pessoas que o usam, pois o que fazem é reproduzir uma condição geral da sociedade atual. Não é isso que vemos a todo tempo? A busca pela celebridade a todo custo, pelos quinze minutos ou mais de fama a que todos tem direito, mesmo que isso implique a falta de sinceridade para consigo próprio, a falsidade para com o seu próprio ser? Não é isso que a mídia, sobretudo a mídia televisiva, nos diz a todo tempo? Ficai famosos! Sede reais!-------O texto acima, destinei-o apenas a um círculo restrito de leitores, todos eles mais amigos da clarificação e da sabedoria do que destas patéticas e inúteis contendas verbais a que se reduzem os 'debates' e 'discussões' do hodierno 'homo academicus', nas quais aferrar-se cegamente à própria estupidez e ao erro crasso constitui sinônimo de pensamento crítico e até mesmo – pasmem! – de filosofia. No entanto, o camarada André Fernandes acabou publicando o texto em seu blog, o que me levou a receber uma série de mensagens e comentários. Com exceção de algumas mensagens, não por acaso provenientes deste círculo de amigos de mente arejada e verdadeiros amantes do conhecimento, a grande maioria do comentários assumia claramente a forma de uma defesa ou de uma justificação da utilização do Orkut, sem qualquer preocupação de debater o texto mesmo, seus pressupostos implícitos e explícitos, motivações e assim por diante. No próprio blog do André há um exemplo deste tipo de comentário, que podemos tomar como um exemplo desta 'forma mentis', que, infelizmente, em nome de objetivos bem mais mesquinhos que o conhecimento e o depuramento de nossas crenças, vem recebendo apoio por parte de não fracos pensadores :http://diarioandrefernandes.blogspot.com/2007/04/sobre-o-orkut.html

"Papai Noel"

Entre os dias 20 e 31 de Dezembro ocorre o 'JUL' - Celebração do ano novo nórdico, comemorado pelos Asatrús. Trata-se de um festival de 12 noites. É o mais importante de todos os festivais para os seguidores dessa filosofia. Na noite de 20 de Dezembro, o Deus Wotan (Odin) viaja pelo céu com seu cavalo de oito patas, Sleipnir. Nos tempos antigos, as crianças germânicas e nórdicas deixavam suas botas na janela cheias de açúcar para o cavalo Sleipnir. Em retribuição, Odin deixava um presente como gentileza. Nos tempos modernos, Sleipnir foi transformado nas renas e Odin (que é caracterizado como um senhor gordinho de longas barbas) acabou virando o simpático Papai Noel. Até hoje existe uma estátua de Odin na Noruega, que a Igreja acabou transformando na estatua de "São Nicolau".Depois de ler esse texto, fui pesquisar no google, e olha só o que encontrei, além de ter muito mais...
UM POUCO MAIS SOBRE O NATAL NORUEGUÊS
Tradiçoes natalinas na antiga Noruega...
O Natal é cheio de tradições, cerimônias e costumes baseados, em parte, em várias culturas antigas que permanecem até os dias atuais. Velhos e jovens, amigos e família se unem ainda mais por meio de várias semanas de festividades. Nós nos tornamos mais refletivos e atenciosos.
Antigamente, Natal era um banquete que acontecia durante o inverno (Yule)- um festival de luzes marcando a transição do inverno sombrio para primavera e verão. O natal era um tempo de celebrar a colheita, fertilidade, nascimento e morte.
Em 1.900 o Rei Haakon I decidiu que o costume pagão de beber Jul (yule) deveria ser mudado para 25 de dezembro, em honra ao nascimento de Jesus Cristo. Gradualmente, o banquete pagão foi se tornando cada vez mais cristão. O nome Jul foi conservado, mas o feriado foi dedicado a Jesus Cristo. O natal é, deste modo, uma mistura de festa pagã antiga e tradições cristãs mais modernas.
Hoje, o natal é a celebração mais popular do ano na igreja cristã e para famílias e amigos.
Natal nos velhos tempos...
As preparações para o natal eram extensas. Tudo, desde fazer os presentes de natal a sacrificar o animal a ser comido deveria ser feito em casa. As fazendas eram auto-suficientes, e esperava-se que os animais sacrificados antes do natal durassem o resto do ano. Em fazendas norueguesas maiores, cinco a seis porcos, sete a oito ovelhas, duas vacas e um par de bezerros eram mortos. A data para o sacrifício variava, mas a melhor época era antes do solstício de inverno, na lua nascente. Os fazendeiros acreditavam que a carne era melhor e iam além, se o sacrifíco fosse realizado numa boa hora. As mulheres eram responsáveis por preparar o banquete do inverno e preparavam a maior parte da comida. Os homens faziam o trabalho pesado, como cortar madeira, afiar facas e cortavam as carnes. A maior parte era salgada e curada, e o restante era lacrado hermeticamente com uma camada de gordura. Nada se perdia - depois do corte da carne era hora de fazer velas e sabão com a gordura. As crianças esperavam ansiosamente a comida ficar pronta, da mesma maneira que fazem hoje. Pão, pão de fôrma, lefse e pelo menos sete tipos de biscoitos doces eram assados. Depois que a cerveja era fabricada e o corte da carne e o assado preparados, a família trabalhava em conjunto para limpar a casa inteira. Tudo precisava estar limpo e brilhante para a celebração. Os homens cortavam e traziam para dentro de casa madeira suficiente para durar o feriado inteiro. Os ramos de aveia eram postos do lado de fora para os pássaros, porque as famílias acreditavam que, se os pássaros cantavam e gorjeavam ruidosamente, seria um bom ano. No celeiro, os animais recebiam um pouco de feno extra e alimentação.
Religião...
A porta do celeiro era marcada com uma cruz para manter afastados os espíritos do mal, e a cruz era também usada como decoração no pão, na manteiga ou no teto acima da mesa do natal. Os cardápios variavam de distrito para distrito, mas em toda parte a mesa era cheia da melhor e mais gostosa comida que a casa pudesse oferecer. Todas as pessoas que viviam na fazenda - empregados, família e convidados - comiam o jantar de "natal" juntos. Freqüentemente as mulheres deixavam a comida de fora até o dia depois do Natal caso espíritos do mal e "pequenas pessoas" resolvessem visitar a fazenda durante a noite. O nisse não podia ser esquecido, caso contrário a fazenda poderia ter má sorte.Todos iam para um culto matinal da igreja no dia de natal, e em muitos lugares pessoas apostavam corrida até em casa. Enquanto a véspera de natal era passada em casa com a família, os noruegueses socializavam no dia de natal, visitando amigos e vizinhos, próximos e distantes.
Julebukk...
Grupos de crianças e adultos fantasiados com um bukk (bode) na frente, era uma visão comum. Em troca de canto e entretenimento, eles recebiam guloseimas e brincadeiras. Em muitos distritos, eram habituais corridas de uma fazenda a outra, incluindo um total de 30 cavalos de cada vez. Depois de muitos dias de festa, o 13° dia do natal marcava o fim dos feriados. Era comum beber Yule e comer todas as sobras. Tudo o que sobrava nas cestas presas às árvores no Natal era para ser comido.
Fonte: http://anoruegabrasileira.blogspot.com/
Como podemos ver, tudo, ou quase tudo das tradições pagãs, foi fielmente adapatado para a o cristianismo...
Pesquisem...