segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pancho Villa



Doroteo Arango nasceu em Durango e viveu até os 16 anos como trabalhador rural. Com essa idade, foi acusado de matar um fazendeiro que atacara sua irmã e para fugir das perseguições da justiça, se alista no exército mexicano. Como chefe de guarnição, em 1910, apoia Francisco Madero no combate a ditadura controlada por Porfirio Díaz.
Em 1912, o general Victoriano Huerta, que deporia e substituiria Francisco Madero, condena Pancho Villa à morte por insubordinação. Ele consegue se refugiar para os Estados Unidos com a ajuda de Madero. Após a morte de Madero e a instauração de uma ditadura no México por Huerta, Pancho Villa retorna ao México para integrar as forças de Venustiano Carranza, opositor do ditador.
Com seu pessoal espalhado por todo o México, Pancho Villa, Venustiano Carranza, Álvaro Obregón e Emiliano Zapata unem-se num exército que combatia a ditadura em uma guerra civil. Pancho recebe o comando da cavalaria com mais de 40 mil homens, que foi decisivo para derrubar o regime de Huerta. Carranza assume o poder, mas Pancho Villa retorna a luta armada, após ter se desentendido com o novo governante. Assim, Pancho controla o norte do país. O governo mexicano convoca uma força expedicionária norteamericana para capturar o revolucionário, mas Pancho escapa. Com a deposição de Venustiano Carranza, Pancho se torna fazendeiro no interior do país.
A partir de 1920, Villa dedicou-se a administrar a fazenda de Canutillo, época na qual Álvaro Obregón foi eleito presidente do México. Quando o novo presidente Obregón consolidou a sua posição, alguns planos para livrar-se de Pancho Villa foram tolerados ou abertamente promovidos pelo governo e ante o temor de que Francisco Villa novamente levantasse em armas durante a Rebelião delahuertista, decide matá-lo.
Mediante uma emboscada organizada pela polícia secreta e pelos pistoleiros a soldo de familiares de antigas vítimas de Villa, foi assassinado a tiro o famoso bandolero transformado em general revolucionário. Era a tarde do dia 20 de julho de 1923, quando Pancho Villa morreu no seu automóvel, atingido por 47 balas de pistola ao se dirigir a uma festa familiar.

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