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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Legalização da maconha muda os debates internacional sobre drogas
Há uma semana atrás, os eleitores no Estado de Washington e Colorado votaram por grandes margens para acabar com a criminalidade de adultos que usam e portam uma quantidade de maconha para consumo pessoal. Esses votos históricos têm reverberado por todo o mundo e têm mudado os termos do debate na Guerra às Drogas. Os usuários já podem contar com as leis Washington I-502 e 64 do Colorado, leis estas que alterarão o debate internacional sobre as implicações de longo alcance sobre a legalização das drogas.
Em âmbito municipal, o Departamento de Polícia de Seattle emitiu uma mensagem afirmando que o simples cheiro de maconha, sozinho, detectadas por um oficial K-9 ou um oficial humano, não é mais "causa provável" para instigar uma investigação. Esse é um efeito direto sobre todos os consumidores de cannabis em Washington, que agora não podem ser coagidos a uma busca de drogas sob ameaça de cães farejadores. (Eles também parecem afirmar que a posse de uma onça de maconha ou um quilo de haxixe ou 2 litros de ¼ * óleo de haxixe é perfeitamente legal, mesmo na ausência de qualquer loja legal para comprá-los.)
Sob o ponto de vista jurídico, os promotores em três condados de Washington inocentaram as acusações de porte de maconha contra cerca de 250 pessoas. A maconha não é legal em Washington, até 06 de dezembro, mas os promotores notaram que iriam contra a vontade do povo e seria difícil de de um júri condenar alguém por porte de maconha. Assim, 250 pessoas foram imediatamente afetadas pela legalização. Pessoas que não serão mais encaradas como criminosas pelo uso de uma planta; condenados a, em cada aplicação de trabalho, ter de apresentar certificado de segurança, verificação de antecedentes, e diversos outros aborrecimentos evitáveis.
No nível estadual, o governador Chris Gregoire de Washington e John Hickenlooper governador do Colorado estão lutando para obter a orientação do Departamento de Justiça dos EUA sobre a forma como o governo federal vai cumprir a Lei de Substâncias Controladas em face do desafio ao estado aberto pela lei federal. A Iniciativa 502 define e distingue maconha de outras partes da planta cannabis. Propõe a legalização de pequenas quantidades de maconha produtos relacionados para a maioria dos adultos, de taxá-los, e designar a receita para a saúde e prevenção de abuso de substâncias e educação.
Em nível nacional, os representantes democratas do estado de Colorado, Diana DeGette, Ed Perlmutter, e Jared Polis, estão trabalhando em projetos de lei na Câmara dos Deputados para alterar as Lei de Substâncias Controladas para permitir que os estados possam definir as suas próprias políticas sobre a maconha. Mais uma vez, com dois estados em jogo, a necessidade de tal legislação é duas vezes mais óbvia e terá delegações de dois Estados "lutando por isso". Este é o início do desenrolar da Lei de Substâncias Controladas de Richard Nixon, emitida em 1970, que, ridiculamente,coloca maconha ao lado de drogas pesadas como heroína, LSD e PCP.
A nível internacional, os presidentes do México, Belize, Honduras e Costa Rica têm chamado a atenção da Organização dos Estados Americanos e das Nações Unidas para rever a proibição das drogas ao nível global. Os líderes latino-americanos questionam como eles podem continuar a ver os seus países dilacerados pela proibição do cultivo e tráfico de algo que poderia se tornar legal, uma vez que atinge dois estados americanos. Este é o início do questionamento sobre a Convenção Única de 1961 sobre Estupefacientes. Tratado que liga os EUA e o mundo à visão de Harry J. Anslinger de proibição global das drogas.
Este pode ser o início de uma nova concepção sobre a legalização e a moralização do uso da maconha. E uma proposta pela legalização da maconha em todo o mundo, em qualquer nível, mesmo que seja apenas um grama em casa, com a posse de uma licença. É o início da derrubada de dominós que terminará com a proibição da maconha mais rápido do que ninguém pensava ser possível. Sendo legal, as pessoas usuárias não serão criminosas, assim como não são criminosas as pessoas consumidoras de tabaco e álcool.
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domingo, 24 de junho de 2012
Golpe no Paraguai
O GOLPE PARAGUAIO
Laerte Braga
O golpe sumário dado pelo Parlamento do Paraguai contra o presidente Fernando Lugo tem a marca registrada da classe dominante naquele país. Latifundiários associados a multinacionais, Forças Armadas corrompidas e cooptadas por interesses de grandes corporações, bancos e os donos da terra.
O Paraguai jamais se recuperou da guerra contra o Brasil, a Argentina e o Uruguai (1864/1870). O conflito foi estimulado pela Inglaterra, então maior potência do mundo, em defesa de seus interesses econômicos.
O Paraguai era o país mais industrializado e socialmente desenvolvido da América Latina. Não dependia de países da Europa, tinha uma indústria têxtil competitiva e era um dos grandes exportadores de mate, além de exportar manufaturados em ferro fundido (Fundición de Hierro Ybycui) e outros manufaturados para países vizinhos e Europa, concorrendo com o império britânico.
O capital para a guerra foi dos ingleses e, em meio ao conflito é que, praticamente, se construíram as forças armadas brasileiras, inteiramente despreparadas para um confronto de tal envergadura. Nos primeiros anos da guerra os soldados brasileiros passavam fome e os armamentos eram mínimos, insuficientes para o genocídio que viria mais à frente. Foi a consequência inicial da avidez do governo imperial brasileiro de aceitar as libras inglesas.
Os países que formaram a chamada Tríplice Aliança, numa selvageria sem tamanho, mataram 70% da população paraguaia e até hoje a maioria acentuada entre os que nascem naquele país é de homens.
De lá para cá o Paraguai tem sido governado por ditadores, numa sucessão de golpes de estados e o breve período “democrático” que se seguiu à deposição do último general, Alfredo Stroessner (morreu exilado no Brasil; era capacho da ditadura militar brasileira), encerra-se agora com a deposição branca de Fernando Lugo. Um ex-bispo católico, conhecido como o “bispo dos pobres”. O mandato de Lugo terminaria no próximo ano. O vice-presidente é do Partido Liberal, aquele jogo político de amigos e inimigos cordiais, onde os donos se revezam no poder.
O pretexto para a deposição de Lugo foi um massacre de trabalhadores rurais sem terra, numa região próxima à fronteira com o Brasil. Morreram manifestantes e integrantes das forças de repressão. De lá para cá Lugo enfrenta um inferno.
Latifundiários brasileiros, a classe dominante paraguaia – subordinada a interesses do Brasil e de corporações internacionais – se uniram contra Lugo e o apoio de empresas como a MONSANTO, a DOW CHEMICAL. o silêncio formal e proposital dos EUA, todos esses ingredientes foram misturados e transformados em golpe de estado.
Tal e qual aconteceu em Honduras contra Manoel Zelaya. A nova “fórmula” para golpes de estado na América Latina. A farsa democrática, o rito constitucional transformado em instrumento golpista na falta de pudor da classe dominante. No caso do Paraguai, como no de Honduras, miquinhos amestrados do capitalismo internacional.
A elite paraguaia jamais permitiu ao longo desses anos todos, desde 1870, que o país se colocasse de pé novamente. Tem sido um apêndice de interesses políticos e econômicos de corporações estrangeiras e do sub-imperialismo brasileiro. Carregam as malas dos donos enquanto submetem os trabalhadores a um regime desumano e cruel que não mudou e nem vai mudar enquanto não houver resistência efetiva e nas ruas contra esse tipo de procedimento, contra essa subserviência corrupta e golpista.
E cumplicidade de governos vizinhos. Mesmo que por omissão, ou fingir que faz alguma coisa.
E necessária a consciência dos governos de países como o Brasil que situações de golpe são inaceitáveis. Que a integração latino americana é fundamental e se faz com democracia e participação popular.
Fernando Lugo cometeu erros. O maior deles o de acreditar que era possível governar o país com grupos da direita. As políticas de conciliação onde a elite é implacável e medieval, as forças armadas são agentes – em sua maioria esmagadora – de interesses contrários aos nacionais e as forças populares sistematicamente encurraladas pela violência e barbárie.
Ou se percebe que o golpe contra Lugo é um golpe contra toda a América Latina, ou breve situações semelhantes em outros países. Por trás de tudo isso, em maior ou menor escala, mas de forma direta os EUA e o que significam no mundo de hoje.
No que o presidente do Irã, Mahamoud Ahmadinejad chama de colonizadores. No ano 2000 o economista César Benjamin, numa palestra na cidade mineira de Juiz de Fora espantou os ouvintes ao dizer que “o século XIX foi o dos grandes impérios colonizadores, o século XX o do fim do colonialismo, o século XXI vai assistir a um novo ciclo de colonização de países periféricos às grandes potências”.
A previsão está se confirmando.
O secretário geral da UNASUL, Ali Rodriguez disse em entrevista a vários jornalistas que “o Paraguai pode estar em meio a golpe de Estado devido à rapidez do julgamento político do presidente do país, Fernando Lugo” e mostrou-se preocupado com um possível “processo de violência; tudo indica que uma decisão já foi tomada e que pela rapidez com a qual os eventos estão acontecendo, poderíamos estar perante um golpe de Estado”.
Basta que países como o Brasil e a Argentina, por exemplo, asfixiem econômica e politicamente o novo governo para que ele não se sustente. Depende da vontade política de um e outro de manter a democracia no Paraguai, mesmo frágil, de pé.
A classe dominante paraguaia nunca deu muita importância a isso, pois sempre consegue espaço para se acomodar e continuar a transformação do país em uma espécie de vagão a reboque principalmente do Brasil. Desde o fim da guerra, em 1870 tem sido assim.
Fernando Lugo foi acusado, entre as farsas várias, de humilhar as forças armadas (existem, ou são esbirros do capitalismo?) e colocar-se ao lado dos trabalhadores sem terra.
É o velho e boçal latifúndio que no Paraguai é a força econômica mais poderosa.
Os protestos populares acontecem próximo ao Parlamento, mas já com forças policiais prontas para massacrar e impedir qualquer reação.
É preciso ir às ruas em toda a América Latina e é fundamental asfixiar essa elite que cheira a esgoto.
Se o governo brasileiro quiser não tem golpe que sobreviva. O problema é querer. A preocupação hoje, no entanto, é de “consenso possível” (um fracasso na RIO+20) e as eleições de outubro.
A mídia de mercado – fétida também – no Brasil já desestimula qualquer atitude mais forte do governo. Afirma que Lugo declarou que aceitará o “julgamento político”. É mais uma das muitas e constantes mentiras padrão da imprensa-de-mercado.
O golpe no Paraguai fere o arremedo de democracia que sub-existe no Brasil e outros países com o consentimento dos “poderes moderadores”. As elites políticas e econômicas são as mesmas, arcaicas, podres e totalitárias. Quando querem colocam as garras de fora.
Foi o que fizeram com Lugo. O que querem fazer com Chávez. Com Evo Morales e outros tantos.
E no fim de tudo atribuir a culpa ao Irã.
http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/06/o-golpe-paraguaio.html
domingo, 17 de junho de 2012
A verdade sobre a ocupação na Líbia
Na segunda-feira (04.06) um fato chocou a Líbia, mas não foi noticiado pela imprensa ocidental porque não foi uma notícia aprovada pelo imperialismo: a tomada do Aeroporto Internacional de Trípoli pela Brigada Al-Awfea [“Legalista”], leal a Kadafi, que se supõe que tenha vindo da cidade de Tarhouna, uma das últimas fortalezas kadafistas a cair quando o país foi atacado pela artilharia aérea de EUA-OTAN.
Os habitantes de Tarhouna são líbios negros que foram discriminados na Líbia na época do Rei Ídris, mas foram resgatados no governo da Jamahiriya.
O novo aeroporto de Trípoli estava sendo construído antes da guerra de ocupação da Líbia por uma empresa brasileira. Seria o maior e mais moderno aeroporto do mundo, não fossem as bombas terroristas despejadas no país – e no aeroporto - pela OTAN-USA e seus aliados colonialistas.
Segundo relatos de moradores, a Líbia hoje é um país mergulhado no caos: falta água, luz, medicamentos e alimentos. Algo impensável na época de Kadafi.
Quando a OTAN e seus cúmplices (governos dos EUA, França, Inglaterra, Canadá, Arábia Saudita, Catar e outros asseclas) despejaram toneladas de armamentos de paraquedas, em todas as regiões da Líbia, estavam criando as condições necessárias para o caos agora instalado no país. Mas era este o objetivo, além de assassinar covardemente o líder Muamar Kadafi.
O martirizado líder líbio construiu o maior rio artificial do mundo, estava construindo o melhor aeroporto do mundo, enquanto Obama mandou bombardear as estações adutoras de água do rio artificial e a construção do aeroporto. Bombardeou toda a infraestrutura do país para que hoje 8.000 soldados norte-americanos estejam ocupando todos os poços de petróleo da Líbia.
Estão roubando petróleo da Líbia. EUA, França e Inglaterra, roubam o petróleo líbio e contabilizam como “despesas de guerra”. Afirmam que o povo líbio pediu para ser bombardeado e que agora precisa pagar os custos e despesas com a guerra de ocupação.
A Brigada Al-Awfea declarou que a principal razão para a ação de invadir e tomar o Aeroporto Internacional de Trípoli foi protestar contra o misterioso desaparecimento de seu líder, coronel Abu Ajela Al-Habashi e chamar a atenção do mundo para o sofrimento do povo de Tarhouna e outros líbios negros, no período pós-Kadafi.
Foguetes lança-granadas, alguns tanques e fogo de artilharia pesada foram usados para ocupar a entrada e as cercanias do aeroporto. Aviões internacionais foram impedidos de decolar. Os passageiros, inclusive os que já estavam embarcados prontos para decolar, receberam ordens, de homens armados, para desembarcar e retornar aos hotéis. Aos olhos da Brigada Al-Awfea, a tomada do aeroporto foi uma espécie de sátira política, carregada de simbolismo e, sobretudo, de legitimidade.
A acusação que mais se faz contra a Brigada Al-Awfea é que prega e difunde estereótipos racistas que, cada dia mais, circulam na Líbia pós-Kadafi. Mesmo assim, a ação no aeroporto gerou pânico entre as autoridades líbias, que bracejam num oceano de confusões. Todas as chegadas internacionais foram desviadas para Mitiga, o aeroporto militar de Trípoli.
Não é a primeira vez que elementos descontentes da classe mais baixa da população de Trípoli empreendem ações contra os símbolos usados para propaganda da infraestrutura líbia. Mas a ação da Brigada Al-Awfea contra o Aeroporto Internacional de Trípoli é, até agora, de longe, a mais ousada e temerária.
A Líbia atual prepara-se para as eleições nacionais de uma assembleia constituinte, em julho de 2012. As eleições foram adiadas, previstas como estavam para 19 de junho. O atraso indica o estado de confusão e desorganização do Conselho Nacional de Transição.
Depois das eleições, a assembleia terá de indicar um primeiro-ministro, um gabinete e uma autoridade constituinte, que redigirá uma nova Constituição para a Líbia. Depois, a Constituição – que se teme que venha a ser fortemente influenciada por grupos ligados à Al Qaeda – será submetida a referendo popular e, se aprovada, haverá eleições gerais num prazo de seis meses, contados a partir do referendo. As próximas eleições gerais estão sendo saudadas como as primeiras eleições livres e justas na história da Líbia.
Mas a junta governista - que não governa - não sabe como controlar um país onde a maioria da população está armada e só teme os bombardeios da OTAN.
O Partido Justiça e Desenvolvimento, braço político da Fraternidade Muçulmana é o partido maior e mais bem organizado. Outros partidos parecem ter expressão apenas regional, como o Partido Verdade e Democracia de Benghazi ou o Congresso Líbio Amazigh, que tem formação de base étnica.
A democracia ocidental é um presente de grego de Obama para o povo líbio. Na época de Kadafi o governo era uma Jamahiriya (Poder Popular). Os habitantes se reuniam em Congressos e Comitês Populares, e decidiam os destinos do país. O Livro Verde ensina que dar uma carta em branco para um político é algo temerário e absurdo porque “a representação é uma impostura”. O poder popular deve ser exercido e não transferido a um representante. Na Jamahirya não havia políticos, mas os Congressos e Comitês Populares podiam destituir e eleger ministros e administradores públicos a qualquer momento.
Kadafi dedicou sua vida à construção de um país que não se dobrava às potências ocidentais. Obama dedica sua vida a fortalecer o complexo militar, petrolífero e bancário norte-americano, que estão destruindo o mundo com consumismo exagerado e extinção dos recursos naturais.
Durante a guerra de ocupação da Líbia por potências ocidentais criminosas, que assassinaram mais de 200.000 líbios, Kadafi recebeu convites de diversos países para se exilar, e jamais aceitou nem considerou essa possibilidade. Lutou até o final, como um verdadeiro guerreiro, seguindo o exemplo de Omar Moukhtar, e como ele foi martirizado.
O advogado das causas populares, Barak Hussein Obama, foi eleito presidente e traiu seus eleitores ao cumprir fielmente a agenda dos banqueiros, indústrias bélica e petroleira, para se manter no poder e usufruir dos privilégios inerentes ao cargo.
Kadafi preferia as tendas árabes aos hotéis luxuosos do ocidente.
Por todos esses motivos, um Kadafi vale por 100 Obamas. Kadafi é a resistência dos pequenos povos e países submetidos ao terrorismo estatal do imperialismo e das potências colonialistas. Obama é o retrato de um político profissional de um país que sobrevive explorando, roubando e saqueando os pequenos povos e países do mundo.
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sábado, 16 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
A volta da MINORIA RUIDOSA!
Saudações amigos, colaboradores e seguidores.
Após uma temporada na qual um spyware atacou o meu blog, retorno as postagens com toda a força. Esse vírus deve ter sido inoculado pelos políticos de Brasília, pelo pessoal de Sergio Cabral, pela Bancada Evangélica, a Liga dos Católicos ou algo parecido.
Mas consegui reverter o mal, portanto, a MINORIA RUIDOSA não vai ficar calada!
A farra do Gilmar
GILMAR MENDES USOU DINHEIRO PÚBLICO PARA "VER" EQUINÓCIO NO AMAPÁ
Dono de escola viajou com tudo pago pelo STF para receber título honorífico e observar de perto o sol incidindo diretamente sobre a linha do Equador
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Além das passagens aéreas com tratamento VIP, o povo brasileiro bancou, também, as diárias do ministro Gilmar Mendes em sua passagem por Macapá, nos dias 19 e 20 de março de 2009. Naquela ocasião, o magistrado-empresário largou o serviço em Brasília para ser homenageado pela Assembléia Legislativa do Amapá com o título de "cidadão amapaense", em evento que contou com a presença de outro amapaense ilustre, o maranhense José Sarney.
O jurista-maior do Brasil aproveitou o embalo e foi até o Marco Zero da cidade conferir a horizontalidade dos raios solares na efeméride conhecida como "Equinócio das Águas". Tudo com o nosso rico dinheirinho.
Para se inteirar das andanças do Professor Gilmar pelo Brasil e pelo mundo, e para saber mais sobre o equinócio e sobre as pororocas, clique aqui.
POSTADO ORIGINALMENTE POR ESTE CLOACA NEWS NO DIA 28 DE MAIO DE 2009
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