segunda-feira, 13 de julho de 2009

Fim da Era Fonográfica?




Com bastante atraso, mas ainda de forma relevante, já que a mídia ainda não deixou o defunto esfriar, trato aqui, modestamente e com bastante dose de palpitez, da morte do ídolo pop Michael Jackson.
Tudo, ou quase tudo, já foi dito do célebre falecido (inclusive muita estupidez e asneira). Quero registrar apenas minhas impressões sobre o astro.
Independente de gostar ou não das músicas dele (confesso que, fazendo o balanço final, eu gostava muito de algumas de suas músicas) temos que admitir que poucos significaram na música o que ele significou, em termos de mercado. E ninguém igualou a marca que ele atingiu...
Eu tive o prazer (ou desprazer, depende do ponto de vista) de vender muito de seus albúns (já que eu trabalhava em uma instituição hoje falida, uma loja de disco). Quer dizer, ganhei muita comissão vendendo Lps e Cds do moçoilo... E foi bom! Apesar de, na época, não aguentar a massificação de suas músicas.
Pois bem, e é isto que eu quero falar, a morte de M.J. significa o FIM DE UMA ERA! Exagero? Talvez...
Vejamos. Ninguém nunca vendeu tanto "disco" (seja em qualquer formato, Lp - Cd - Dvd)e nem venderá (já que ninguém compra mais "disco", mas faz downloud), ningúem nunca mais lotará tantos estádios em tantos lugares diferentes (já que a música está cada vez mais segmentada e "tribos" específicas ouvem músicas afins...) e ninguém, talvez, fará tanto videoclips (coisa também meio saturada!).
Como eu disse acima, é puro palpite, mas, para mim, com a morte de Jackson, a música finalmente entrou no século XXI. É o fim do megamercado musical, é o fim da farra das gravadoras, é o fim da massificação escrota em cima de um artista. Só não é o fim do sensacionalismo midiático, infelizmente!
Michael Jackson morreu! Que leve junto a indústria fonográfica! Enterrem esses mortos e deixem eles descansarem em paz.

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