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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Alimentação através dos tempos - parte 1
A alimentação é talvez a prática cultural mais singular levada a efeito pelo ser humano. É o que o distingue das demais espécies por meio da cultura. Como se alimenta, de que se alimenta, de que modo e com quem se alimenta, quem alimenta quem e muitas outras questões são atualmente levantadas por inúmeros investigadores das Ciências Humanas que desejam fazer abordagens mais aprofundadas do modo de vida de uma sociedade, já que a questão da alimentação é extremamente ampla e envolve inúmeros desencadeamentos pelos quais abrangem o âmbito da técnica, do comportamento, das crenças, da política, da economia, da sociabilidade, da economia, enfim, por todos os aspectos culturais inerentes ao homem. Portanto, percebemos que a alimentação é um fator importantíssimo para a humanidade, não tanto no sentido biológico, mas principalmente no sentido cultural do termo, e, desse modo, um campo de pesquisa vastíssimo para entender o modo de vida da humanidade ao longo da História.
Segundo os organizadores do livro “A história da Alimentação”, J. L. Flandrin e M. Montanari, a História deve abordar as estruturas do cotidiano. Assim, a História, juntamente com a Antropologia e secundadas pela Arqueologia, agindo através de uma abordagem interdisciplinar, fazem da história da alimentação um dos campos mais atuantes para o entendimento do cotidiano de diversas sociedades. Segundo aqueles autores, os hábitos e costumes cotidianos mudam no contexto da longa duração e a Nova História, com seus novos problemas e novas abordagens, teve uma postura diferenciada nestes últimos tempos em relação a este e a outros temas. Desse modo, a abordagem feita atualmente difere um pouco daquela feita na década de 1960 e final dos anos 70. Esta “nova história (...) pretende abarcar todos os aspectos da ação e do pensamento humano” (FLANDRIN, J-L. & MONTANARI, M., 1998, p. 22).
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