segunda-feira, 23 de março de 2009

GRANDES PENSADORES - S. FREUD


Segundo Sigmund Freud, o sofrimento do homem provém de três direções: do próprio corpo, pela decadência e pela ansiedade; do mundo externo, através de uma força de destruição esmagadora; e pelo seu relacionamento com os outros homens. A pressão externa fez com que o homem moderasse as suas reivindicações de prazer. Para que o homem pudesse viver em sociedade teve que abandonar seu extinto de agressividade e abrandar sua compulsão sexual.
A vida comunitária dos seres humanos constituiu-se a partir de um conceito duplo: primeiramente a compulsão para o trabalho, criada pela necessidade externa; em seguida vem o amor, que fez o homem relutar em privar-se de seu objeto sexual, a mulher; esta, por sua vez, precisou privar-se daquela parte de si própria que lhe fora separada, o filho. O amor, então, impõe restrições à civilização, querendo conservar seus membros juntos a si; ao mesmo tempo, a civilização impõe regras e proibições restritivas ao amor (uma dessas restrições seria a excitação visual em detrimento à excitação olfativa do desejo sexual). O argumento de Freud, portanto, seria de que, para sermos felizes, teríamos que abandonar a civilização.

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