Há 45 anos atrás o então presidente da República João Goulart pronunciou aquele que se tornaria o discurso mais polêmico de sua carreira política.
João Goulart, na ocasião, acirrou os ânimos ao se posicionar a favor das chamadas reformas de base, as quais incluiriam, além da reforma agráfia, a regulamentação de remessas de lucros ao exterior.
Isto já bastou para setores ultraconservadores e/ou oportunistas de plantão deflagacem um golpe de Estado instaurando uma ditadura imoral e assassina por cerca de 21 anos.
Hoje, suas viuvas choram os tempos passados, quando, segundo elas, nós vivíamos na tranquilidade da "ditabranda"...
Ainda bem que algumas reparações pipocam daqui e dali, como a anistia tardia dada a João Goulart recentemente, indenizando sua esposa ainda viva. Indenizações não apagam os males que o regime de 64 causou às pessoas perseguidas por ele, mas pelo menos em termos da abstração da lei a justiça foi feita para desespero das viúvas da "ditabranda".
DITABRANDA É O ESCAMBAU (postado no blog "Pensar enlouquece, pense nisso")
ResponderExcluirNo dia 17 de fevereiro, o jornal Folha de S. Paulo cunhou o termo "ditabranda" para se referir ao regime militar brasileiro que ceifou a democracia no Brasil de 1964 a 1985. Definir como "ditabranda" uma época na qual cidadãos como Rubens Paiva, Antônio Henrique Pereira Neto, Stuart e Zuzu Angel, Nilda e Esmeraldina Cunha, Vladimir Herzog e outras centenas de pessoas foram barbaramente perseguidos, torturados e assassinados, é um insulto à memória deste país. E um desastre para a credibilidade de uma empresa jornalística cujo maior compromisso deveria ser com a Verdade.
DITABRANDA É O ESCAMBAU
ResponderExcluir(postado no blog "pensar enlouque, pense nisso")
No dia 17 de fevereiro, o jornal Folha de S. Paulo cunhou o termo "ditabranda" para se referir ao regime militar brasileiro que ceifou a democracia no Brasil de 1964 a 1985. Definir como "ditabranda" uma época na qual cidadãos como Rubens Paiva, Antônio Henrique Pereira Neto, Stuart e Zuzu Angel, Nilda e Esmeraldina Cunha, Vladimir Herzog e outras centenas de pessoas foram barbaramente perseguidos, torturados e assassinados, é um insulto à memória deste país. E um desastre para a credibilidade de uma empresa jornalística cujo maior compromisso deveria ser com a Verdade.