quarta-feira, 11 de março de 2009

O negócio é fazer terror...

Já reparou como os apresentadores dos telejornais, principalmente os da Globo, apresentam as notícias ecônomicas com cara de enterro?
Ontem, como todos os dias, Willian Bonner dava destaque às noticias da crise como se o mundo estivesse acabando e à beira do abismo! Os últimos indicadores que acusavam um recuo no PIB brasileiro no último trimestre, parecia um desastre irreversível.
Não foi dito que, apesar do recuo nos números, o Brasil teve um crescimento real na sua economia, crescendo no ano passado 5,l%.
O aumento na Bolsa de Valores foi noticiado como acontecimento secundário. Em outro contexto seria destaque.
Na verdade, o que a mídia (principalmente a televisiva - acompanhada pelo povão) quer é fazer estardalhaço e sensacionalismo. Não interessa a ela elucidar o leitor/telespectador, mas confundí-lo e formar uma opnião deturpada, conforme seus interesses políticos e ideológicos.

Um comentário:

  1. Sexta-feira, 13 de Março de 2009
    JN dedica um "especial" sobre a crise
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    Parecia um especial de fim de ano, daqueles que contam com a participação de vários artistas globais e cantores famosos.

    Com a diferença no teor das mensagens, completamente antagônicas, mas locucionadas com o mesmo entusiasmo pelos dois artistas em fim de carreira (que graças a deus já não convencem tanto assim), o resto era tudo igual.

    Apesar de insistirem em nos fazer crer que existe uma depressão nefasta em curso no Brasil, o que sentimos, na realidade, é que a vida continua do mesmo jeito. Pelo menos no meu caso e da maioria das pessoas que eu conheço.

    Se teve alguma mudança, diferente do que canta a mídia sobre a tsunami, foi para melhor. O que temos visto é deflação nos itens da cesta básica, crescimento nas vendas de máquinas e implementos agrícolas e em outros setores, como anunciado vez por outra por esses mesmos elementos, alternando boas e más notícias como se fossem portadores de bipolaridade.


    Ontem (12), no Jornal Nacional apresentado pelo casal Willian Bonner e Fátima Bernardes, a Rede Globo dedicou quase que o programa inteiro para falar da "crise", e a cada número negativo, Willian e Fátima exultavam, parecendo em êxtase. Estavam se preparando para curtir a sexta-feira 13, o dia das bruxas.

    As expressões (caras e bocas) eram de uma satisfação diabolicamente tão intensas ao anunciar os números de demissões e de endividados no cartão de crédito, que nos causou espanto.

    Normalmente eles dissimulam tão bem, contendo a alegria e a emoção ao darem notícias ruins sobre o governo Lula, e a vontade velada de que o Brasil se exploda (com Lula e os petistas dentro, claro), que ficamos sem entender o porquê estariam se comportando daquela maneira.

    Os depravados não se emendam. Articulistas famosos, até mesmo os que tem uma visão mais à direita, denunciam que esse tipo de jornalismo é totalmente contraproducente, e que acaba desestimulando o mercado, causando prejuízos neles mesmos, que sobrevivem da venda de publicidade.

    Eu e milhares de leitores manipulados que leram uma matéria da revista Época, cuja a capa era uma nota dentro de uma redoma de vidro com uma fórmula de como "resguardar o dinheiro da inflação", deixamos de seguir nossa rotina para nos precavermos contra um Dragão de mentira... Tomamos várias vacinas contra a Febre Amarela e tivemos medo de andar de avião por conta de suas notícias fúnebres...

    Que mais esses caras pretendem fazer para causar pânico aos brasileiros? Sugiro ao MSM (Movimento dos Sem Mídia) mover uma ação coletiva por danos morais contra a Rede Globo já!

    Ou será que eles vão colocar alguma campanha no ar do tipo: Na crise, anuncie!?

    Eles apostam no tema "Crise" para balançar os índices estratosféricos de aprovação do governo Lula, temendo que o presidente não faça seu sucessor ou sucessora, mas darão com os burros n'água. O Brasileiro é muito maior do que qualquer crise inventada ou que por ventura possa advir. Estamos mais que preparados, e o governo Lula nos dá a certeza de que venceremos todo e qualquer obstáculo. Eu não tenho medo, nem muito menos cansarei!

    Se por ventura a marolinha se tornar uma onda mais perigosa, ainda assim, o que custaria a Lula fazer um pronunciamento -- como fez o príncipe FHC ao nos mandar apertar os cintos, anunciando medidas econômicas que só privilegiaram o capital-- nos mantendo esperançosos por dias melhores e por uma retomada de crescimento?

    Sei que já existem reflexos da crise americana aqui no Brasil, mas como disse o Lula, são as marolas da tsunami. Compreensível.

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